Pouco passava das 16.00 horas do dia 19 de Janeiro, quando Manuel Viola presidente do grupo Solverde, sem pompa nem circunstância, precedeu a abertura ao público do Casino de Chaves, o maior investimento privado feito em Chaves nos últimos tempos.
Com abertura prevista para o Fim de Ano de 2004, este empreendimento esteve em risco de não ser construído em Chaves, devido aos obstáculos postos pela actual vereação da Câmara Municipal de Chaves, quando tomou posse.
O novo Casino de Chaves, está composto por três andares decorados a preceito, onde o “glamour” e grandes vitrais marcam presença em abundância.
Serve de porta de entrada aos clientes um grande hall, onde predominam as cores azuis e preto com esplanada interior, um bar, um jardim e uma fonte luminosa.
Logo no rés-do-chão estão espalhadas as “slot-machines”, ficando reservado o primeiro andar para uma sala mista com máquinas e jogos “bancados”.
O casino dispõe de 322 “slot-machines” e 13 mesas de jogo, nomeadamente duas bancas francesas, três “Black-jack”, quatro “Roletas Americanas”, um “Póquer sem descarte”, um ponto e banca e dois “Poker Texas Hold'em”.
Ao dispor dos frequentadores do casino estão ainda três bares, o "Gran Via", na sala das máquinas, o "Black Tie", na zona dos jogos bancados, e o "Plaza", no hall, podendo neste último desfrutar da mais variada programação musical.
A nova unidade do grupo Solverde conta, no andar inferior, com o restaurante e sala de espectáculos "Península", que vai oferecer uma programação variada, através da exibição de espectáculos diários e da realização de concertos com conceituados artistas nacionais e internacionais.
Esta sala possui uma capacidade para 600 pessoas e está dotada dos mais modernos equipamentos e tecnologias, estando assim apta para acolher quaisquer tipos de concertos e de eventos de natureza musical, cultural ou recreativa, garantindo as melhores condições de conforto.
As novas ligações rodoviárias, a proximidade a Espanha e o facto de os casinos mais próximos da Galiza serem os de La Toja e Corunha foram os aspectos que mais pesaram na decisão da Solverde de investir 40 milhões de euros em Chaves.
O novo casino fica mesmo junto à auto-estrada que liga Chaves a Vila Real e Viseu, a A24, que, por sua vez, se liga à A7, que liga a Guimarães e ao litoral. Com as novas ligações, qualquer cidade do litoral está agora a menos de uma hora de Chaves.
Por outro lado, a Autovia das Rias Baixas e a cidade de Verín ficam a 15 quilómetros de distância e já está a ser construída a nova ligação em auto-estrada que vai ligar aquela rodovia à fronteira de Vila Verde da Raia. As autoridades da Galiza prometem a conclusão das obras ainda durante este ano. De futuro, uma viagem de Orense, onde vivem cerca de 350 mil pessoas, a Chaves far-se-á em pouco mais de 30 minutos.
O mercado espanhol é muito apetecido para a Solverde. Desde logo, porque os espanhóis têm melhor poder de compra que os portugueses.
O novo Casino de Chaves insere-se num empreendimento mais vasto que inclui ainda um hotel de quatro estrelas, em fase de acabamentos.
O Hotel Casino Chaves terá 72 quartos e seis suites, restaurante para 200 pessoas, bar, lojas, seis salas de reunião, “health club”, uma piscina interior e outra exterior, um campo de futebol e outro de squash e circuito de manutenção e Heliporto.
A inauguração oficial acontecerá em 12 de Abril próximo, data com grande simbolismo para a Solverde - em 12 de Abril de 1972 foi criada a empresa e precisamente no mesmo dia e mês, mas de 2002, foi atribuída ao grupo a concessão da exploração da zona de jogo Vidago - Pedras Salgadas.
Nessa data, a Solverde espera, trazer para a inauguração um membro do Governo e organizar um espectáculo com dois gigantes do fado – Carlos do Carmo e Mariza.
Fernando Reis, administrador da Solverde, acredita que o projecto "vai ser um sucesso" e será rentável dentro do prazo de concessão, que é de 25 anos.
De acordo com o contrato de concessão de exploração do Casino, entre o Estado Português e a empresa Solverde, S.A. prevê-se uma contrapartida financeira para a região dos concelhos do Alto Tâmega, sendo 15,1% das receitas brutas, destinadas para investimento no Turismo.
Ver – RTP Noticias
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