4 de março de 2008

Manobras de Diversão

Quem está a tentar fazer dos Flavienses estúpidos?

Durante este último ano, muito se falou e escreveu sobre as causas do encerramento da Maternidade do Hospital de Chaves.


Hospital Distrital de Chaves iniciou a sua actividade em 1983


Afinal… de quem é a culpa?

O Município de Chaves dito “Defensor dos Direitos dos seus Munícipes”, aldraba, destrata, finge e, por último, sacode a água do roto capote.
O Município de Chaves, dito “Defensor dos Direitos dos seus Munícipes”, nem se digna a um decente e proporcional “máxima culpa”.

A falta de decência do presidente da Câmara, João Batista, não pode fazer esquecer a indecência do ex-ministro da Saúde, do presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro - Carlos Vaz, da Comissão de Defesa do Hospital de Chaves, do Dr. Alexandre (Obstetra), e da Autarquia Flaviense. Esta será responsável em última instância pela aldrabice, mas é responsável de primeira linha pelo fugidio e desproporcional lavar de cara, deixando as remelas.

Para os mais distraídos “O Flaviense” irá publicar, nos próximos dias, todos os Capítulos referentes ao encerramento, esvaziamento e desmantelamento das valências do Hospital de Chaves em prol do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Será apresentada documentação, entrevistas e declarações de todas as entidades e Partidos Políticos envolvidas neste processo, refutando mas também denunciando todo o tipo de omissões e aldrabices dos intervenientes.

Há neste processo muitas coisas que todos os intervenientes, com diferentes níveis de interesse e de influência sobre a questão, especialmente o presidente da Autarquia João Batista, têm de explicar aos flavienses.

1 de março de 2008

O Jornal do Mês



Pela sua postura de Apartidarismo e Defesa dos Interesses Flavienses, publicando todas as Noticias e Artigos de Opinião que digam respeito a cidade de Chaves, sem servilismo ou prévia censura, mesmo que essas notícias ou críticas sejam incómodas para o Poder Local.

Providência Cautelar

Definição:

Processo judicial instaurado como preliminar a uma acção, ou na pendência desta, como seu incidente, destinado a prevenir ou afastar o perigo resultante da demora a que está sujeito o processo principal.
Através de uma indagação rápida e sumária, o juiz assegura da plausibilidade da existência do direito do requerente emite uma decisão de carácter provisório, destinada a produzir efeitos até ao momento em que se forma a decisão definitiva.

Assim, a sua finalidade é de impedir a consecução do ato, ou de seus efeitos, ou afastar a omissão consoante a tradução da natureza da ilegalidade, do abuso de poder, da lesão ao património publico, etc.

Essa provisão judicial possui carácter de Emergência, traduzindo-se em solução acauteladora de um possível direito agravado no instante do ajuizamento da respectiva acção, ou ameaçado com esse agravo, o que em ambos os casos poderá impor prejuízo irrecuperável se não for assegurado de Imediato, tornando inócua a concessão da segurança desejada, a efectiva repressão a danos ao meio ambiente, lesões ao património público ou a qualquer outro tipo de tutela vindicada, demonstrando-se, por efeito tardio qualquer provimento judicial meritório, tendente ao reconhecimento de direito já impossível de ser exercido, quer parcial ou totalmente.

Diz ainda o Código de Processo nos Tribunais Administrativos, no Artigo 113.º:
2O processo cautelar é um processo Urgente e tem tramitação autónoma em relação ao processo principal, sendo apensado a este.

Por tudo isto pode-se considerar que a Providência Cautelar contra o encerramento da Maternidade (27 de Dezembro de 2007), apresentada no dia 25 de Fevereiro de 2008 pelo Município de Chaves, é extemporânea.

Devia ter sido interposta em princípios de Dezembro de 2007, quando se soube (Foi amplamente divulgado por toda a Comunicação Social), que a Maternidade iria ser encerrada a finais desse mesmo mês.
Pergunte-se ao Sr. João Batista porque apenas o fez dois meses depois do seu encerramento?

No local onde estava a funcionar a Maternidade, foi já instalada a Cirurgia de Ambulatório e não é plausível acreditar, que se vá novamente desmantelar este serviço (Cirurgia de Ambulatório), para reinstalar novamente a Maternidade.

É uma Arteirice do Sr. João Batista, que esta a tentar fazer dos Flavienses burros.

28 de fevereiro de 2008

Aldraba e Aldrava

Até há uns dias nunca tinha pensado na etimologia das palavras – para mim ambas (Aldrava sinónimo de Aldraba), tinham as mesmas funções – Utilizávamos as aldrabas “peça de ferro ou bronze, em forma de argola ou martelo, para bater, abrir ou fechar portas.”

Mas pelos vistos a significância não é assim tão linear:
No “Vocabulário Português de Origem Árabe”, diz que a palavra Aldrava (Aldraba) vem do árabe «Ad-Dabbã» e define-a como “trinco, lingueta, ferrolho.”

No Dicionário, encontramos esta caracterização: “tranqueta de ferro com que se fecha a porta; peça metálica para bater às portas.
– Segunda pessoa do singular do imperativo do verbo aldrabar.
– Terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo aldrabar.



Posto isto, e pondo de lado o ponto de vista técnico, em Chaves ainda existem alguns exemplares de Aldrabas ou Aldravas, conforme a imagem que aqui apresento.
Deixo ao critério de cada um a designação ou definição a aplicar a cada uma delas.

Providência cautelar

Maternidade Cap. XIIIversículo III

No dia 25 de Fevereiro, foi posto em cena, mais um Capitulo da novela “Maternidade de Chaves”.


Versículo I
Aquando o encerramento da Maternidade de Chaves, no dia 27 de Dezembro de 2007, o presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Baptista, afirmou em declarações à Lusa e a :
Uma providência cautelar dará entrada no Tribunal Administrativo Fiscal de Mirandela – logo nos primeiros dias de 2008”, visando a reabertura do bloco de partos do hospital local.

Versículo II
Com o passar dos dias e perante o silêncio e o desinteresse patente da autarquia, os Flavienses questionaram, de diversas formas, o presidente da Câmara de Chaves, sobre o atraso e a falta de cumprimento de mais uma promessa assumida pelo mesmo.
O PSD, convocou a imprensa local, tentando justificar a posição que o PSD sempre teve sobre o Hospital e a dar resposta às varias criticas que lhe eram atiradas. No meio da argumentação, falaram em “boatos de café” e a ataques anónimos., que tinham como uma obsessão única, atacar a Câmara de maioria PSD e o presidente da Câmara.
A apresentação da providência cautelar foi, entretanto, adiada para o dia 28 de Janeiro de 2008

Versículo III
Estes dois meses, foram passados, a atirar pedras aos telhados alheios, quer por intermédio dos meios controlados pelo seu “Assessor de Imprensa”, quer pelos cronistas de “Opinião”.
Fruto das posições públicas e perante a contínua pressão da opinião publica a que se somou “Alguma” Imprensa Local, o presidente do Município, João Baptista, entregou, finalmente, na manhã do dia 25, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela (TAFM), uma providência cautelar para reabertura do bloco de partos do hospital de Chaves.

Mais uma vez, o autarca, atira a culpa do encerramento da Maternidade para os outros, escamoteando a sua cota de responsabilidade.


O autarca flaviense sustenta que a medida visa o cumprimento do despacho do Ministério da Saúde quando relatava que só haveria lugar ao encerramento da maternidade de Chaves, depois de melhoradas as acessibilidades.
Para o edil, apesar de concluída a A24, entre Vila Real e Chaves, algumas localidades de concelhos vizinhos abrangidos pela unidade de saúde flaviense não viram ser melhorados os acessos e "existem pessoas que estão a cerca de três horas de Vila Real
".

Apesar da extemporaneidade da Providência Cautelar, diz, o Sr. João Batista, confiar numa decisão favorável do TAFM mesmo tendo em conta que as restantes providências cautelares, apresentadas por municípios afectados com o fecho de maternidades, nunca deram lugar à reabertura dos blocos de parto.


O Flaviense”, permite-se transcrever odo dia 4/01/2008

Bocas Verrinos(s)as
A Dormir de pé e às aranhas!!!

"É certo que o caso, como quase todos, pode ser visto por outro prisma. Ou seja, que mais vale tarde do que nunca. À boa maneira portuguesa, há sempre um dito popular para salvar a honra do convento. Mas lá que custa a entender uma reacção tão tardia lá isso custa. Dá ideia de desnorte, insegurança e falta de estratégia. E não está em causa o ser contra ou favor. Está em causa a firmeza e a convicção nas posições que se tomam. "

23 de fevereiro de 2008

Zeca Afonso sempre

Compositor – Cantor – Poeta – Cidadão Maior


Mais conhecido por Zeca Afonso, foi um dos cantores e compositores de música de intervenção português mais importantes do nosso Portugal.
Escreveu, entre outras coisas, música de crítica à ditadura fascista que vigorou em Portugal desde 1933 até 1974. Zeca foi um compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto, na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas.

Cronologia

1929 – Nasce em Aveiro, no dia 2 de Agosto, José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos.

1956 – Foi marcado pela candidatura de Humberto Delgado, nas eleições presidenciais. Zeca Afonso acompanhou de perto a campanha eleitoral.

1963 – Grava "Os Vampiros", um dos temas fundamentais da sua carreira.



1970 – Grava em Londres "Traz outro amigo também". Rui Pato impedido de sair de Portugal é substituído na viola por Carlos Correia (Boris).

1973 – Em Abril de 1973 esteve preso durante vinte dias em Caxias, onde escreve entre outros textos “Era um redondo vocábulo”. Pelo Natal publica o disco "Venham Mais Cinco" gravado em Paris, de novo sob a direcção de José Mário Branco. Foi o último disco de José Afonso antes da revolução de Abril.

1974 – No dia 24 de Março José Afonso participa no I Encontro da Canção Portuguesa, em Lisboa. Debaixo do olhar atento da PIDE, passaram pelo palco do Coliseu alguns dos nomes mais sonantes do canto de intervenção, como Adriano Correia de Oliveira, José Barata Moura, Fernando Tordo, José Carlos Ary dos Santos, Fausto, Vitorino. Terminam a sessão com «Grândola, Vila Morena». Militares do MFA estão entre a assistência.

No dia do espectáculo, a censura avisara a Casa de Imprensa, organizadora do evento, de que eram proibidas as representações de «Venham Mais Cinco», «Menina dos Olhos Tristes», «A Morte Saiu à Rua» e «Gastão Era Perfeito». Curiosamente, a «Grândola Vila Morena» era autorizada.

No dia 25 de Abril é derrubado o regime fascista de Marcelo Caetano, pelo Movimento das Forças Armadas. “Grândola Vila Morena” é escolhida como senha para o arranque do movimento, passando na madrugada de 25 na Rádio Renascença.

1982 – Começam a conhecer-se os primeiros sintomas da doença do cantor, uma esclerose lateral amiotrófica. Trata-se, aparentemente, de um vírus instalado na espinal-medula que, de uma forma progressiva, destrói o tecido muscular e, normalmente, conduz à morte por asfixia. Actua em Brouges no Festival de Printemps.


1983 – A 29 de Janeiro, com José Afonso já em dificuldades, dá um espectáculo no Coliseu dos Recreios, para uma sala completamente cheia.
Do espectáculo resultará o disco "José Afonso ao vivo no Coliseu".
No Natal desse ano, grava “Como Se Fora Seu Filho”, o seu testamento político.
O Presidente da República, general Ramalho Eanes, atribui a José Afonso a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa-se a preencher o formulário.

1984 – A doença agrava-se. ”Livra-te do medo, estórias e andanças de Zeca Afonso” de José Salvador, é publicado pela Regra do Jogo.

1985 – Sai o seu último álbum, "Galinhas do Mato" com arranjos musicais de Júlio Pereira e Fausto. José Afonso só canta algumas faixas, devido ao seu estado de saúde estar prejudicado pela doença de que sofre.

1994 - O Presidente da República Mário Soares tentou de novo condecorar, postumamente, José Afonso com a Ordem da Liberdade, mas a mulher, Zélia, recusou, alegando que se José Afonso não desejou a distinção em vida, também não seria após a sua morte que seria condecorado.

A Morte Saiu á Rua




José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica, diagnosticada em 1982. O funeral realizou-se no dia seguinte, com mais de 30 mil pessoas, da Escola Secundária de S. Julião para o cemitério da Senhora da Piedade, em Setúbal, onde a urna foi depositada às 17h30 na sepultura 1606 do quadro 19. O funeral demorou duas horas a percorrer 1300 metros. Envolvida por um pano vermelho sem qualquer símbolo, como pedira, a urna foi transportada, entre outros, por Sérgio Godinho, Júlio Pereira, José Mário Branco, Luís Cília e Francisco Fanhais.

Zeca Afonso foi um revolucionário que nunca deixou de perseguir aquilo que sonhou.

Na sua Autobiografia José Afonso afirma:

"Não me arrependo de nada do que fiz. Mais: eu sou aquilo que fiz. Embora com reservas acreditava o suficiente no que estava a fazer, e isso é o que fica. Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os alibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta."
" Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão, seja a que nível for."


Dizem que morreu há 21 anos

21 de fevereiro de 2008

O FLAVIENSE

O FLAVIENSE
Semanário Republicano Independente






O Semanário “O FLAVIENSE” iniciou a sua publicação no dia 21 de Fevereiro de 1915, faz hoje 93 anos.

Era um “Semanário Republicano e Independente”, propriedade da empresa “O Flaviense”, tinha como Director José Mesquita e Editor Luís António Esteves.


Entre o dia 21 de Fevereiro de 1915 e 3 de Setembro de 1916, publicou 76 números.



A sua Redacção e Administração situavam-se no “Largo do Anjo” na que era então a “Papelaria Mesquita”.

Fotos de Hoje e de Sempre

Ponte Romana 1925 / 1930


Ponte Romana 2008

13 de fevereiro de 2008

Faz 43 Anos

13 Fevereiro 2008 – 13 de Janeiro de 1965

Humberto da Silva Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906, em S. Simão da Brogueira – Torres Novas e foi assassinado pela PIDE a 13 de Fevereiro de 1965, em Villa Nueva del Fresno, perto de Badajoz (Espanha) após vários anos de exílio.

Humberto Delgado

Termina o mandato do Presidente Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1958, Humberto Delgado declara-se Candidato à Presidência da República, contra o almirante Américo Tomás (apoiante de Salazar). Reúne em torno da sua candidatura toda a oposição ao regime, mormente os comunistas.

“Obviamente demito-o”

Bastou uma simples frase, para que Humberto Delgado, escrevesse o seu destino na história política de Portugal contemporâneo.

O episódio a que esta frase se refere, passou-se em Lisboa no café “Chave de Ouro”, no dia 10 de Maio de 1958, respondendo a uma pergunta feita pelo jornalista Mário Neves, correspondente da France Press:

“Qual a sua atitude para com o Sr. Presidente do Conselho se for eleito?”

O ”General sem medo” disse: "demito-o, obviamente", a afirmação passaria à história com as palavras em ordem inversa.

Foi a frase de declaração de guerra ao regime, que verdadeiramente iniciaria o caminho que o introduz na História, e lhe carreia o cognome de "General sem Medo".

Com esta resposta, passou de um General candidato, a grande esperança da democracia em Portugal.

Depois das eleições, que ficaram conhecidas por constituírem uma maciça fraude eleitoral, Salazar promove, em Agosto de 1959, uma revisão da Constituição, impedindo a eleição do Presidente da República por sufrágio directo, sendo substituído por sufrágio indirecto proporcionado por um colégio eleitoral de total confiança do Governo.

No rescaldo das eleições o governo demitiu Humberto Delgado das funções de Director-geral da Aeronáutica Civil, a 12 de Junho de 1958.

Avisado de que estava preparada uma falsa manifestação de apoio em frente da sua residência, com elementos da PIDE e da Legião, com intuitos de o assassinarem, refugiou-se na Embaixada do Brasil a 12 de Janeiro de 1959. depois exila-se para aquele país.

Assumiu a responsabilidade política da controversa captura o paquete "Santa Maria", operação levada a cabo por Henrique Galvão e membros do Directório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL) em 22 de Janeiro de 1961.

Nos finais de 1961, Humberto Delgado entra clandestinamente em Portugal para tomar parte na fracassada revolta de Beja, conseguindo iludir a vigilância da PIDE durante quinze dias.

1963: Instala-se na Argélia e assume a chefia da Junta Patriótica de Libertação Nacional.

1964: Deixa a J.P.L.N. e funda a Frente Portuguesa de Libertação Nacional.

A PIDE, que já no Brasil fizera uma tentativa de assassinar Humberto Delgado, não podia falhar novamente e planejou minuciosamente o assassinato do opositor na chamada "Operação Outono".

A emboscada começou meses antes, quando membros da PIDE que se tinham infiltrado nos círculos de confiança do general o convenceram de que ele tinha que viajar para Badajoz, saindo da Argélia, para tentar derrubar o regime.

Foi assim que ele anuiu ir ao encontro de Badajoz. Convencido que se reuniria, em um escritório dos correios da cidade espanhola de Badajoz, com um grupo de opositores interessados em derrubar o regime, Delgado foi de facto ao encontro da morte.

13 de Fevereiro de 1965 é a data do encontro fatídico. Ele tinha tanta confiança de que tudo estava acontecendo dentro do previsto, que enviou do escritório dos correios quatro cartões postais a amigos residentes em quatro países diferentes, assinados com o pseudónimo (Deolinda).

O objectivo do envio destes postais correspondia a um código, previamente combinado, que significava: estou vivo e não estou preso.

Foi o último sinal de vida e por isso esta data é considerada a data do seu assassinato que se pressupõe ter ocorrido perto de Olivença.

O assassinato do "general sem medo" foi realizado por uma brigada de quatro agentes da PIDE que cruzaram a fronteira entre Espanha e Portugal usando passaportes falsos.

O grupo era comandado por António Rosa Casaco, acompanhado por Agostinho Tienza, Ernesto Lopes Ramos e Casimiro Monteiro, este último autor dos disparos que mataram Humberto Delgado e sua secretária, a brasileira Arajaryr Moreira de Campos.

Depois do assassinato, Rosa Casaco telefonou para o chefe da polícia política do regime, o major Silva Pais, a quem confirmou as mortes.

Passam-se semanas sem qualquer notícia do seu paradeiro.

Dois meses e meio depois, a 26 de Abril de 1965, os corpos do de Humberto Delgado e de sua secretária são encontrados por duas crianças, em adiantado estado de decomposição, perto da cidade de Villanueva del Fresno.

No entanto diversos elementos permitem identificá-los, dando início a um árduo processo judicial, que só terminaria após o 25 de Abril de 1974, com a condenação em tribunal militar dos ex-agentes da PIDE directamente implicados.

Em 1990 Humberto Delgado foi promovido a título póstumo a Marechal da Força Aérea e seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional em Lisboa.

Para lembrar o assassinato, de Humberto Delgado, no local exacto onde Casimiro Monteiro apertou o gatilho de sua pistola, foi erguido em 1995 um monumento que simboliza o triunfo da liberdade sobre a morte.

No dia 22 de Maio de 1958 em Chaves, cheio de entusiasmo, com o apoio popular crescendo em paralelo com a crispação das forças situacionistas, alem dos temas usuais, proferiu ainda esta celebre Frase:

EU ESTOU PRONTO A MORRER PELA LIBERDADE”.

*

12 de fevereiro de 2008

Ribeirão 2 – G. D. Chaves 1

II DIVISÃO – 21ª JORNADA
Estádio do Pascal, em Ribeirão

Marcadores:
Bruno Madeira (34”) pelo Chaves.
Leandro (46”) e Bura (89”) pelo Ribeirão.



Borges pode sair

A Direcção do Chaves reuniu-se ontem à noite para debater a continuidade de António Borges na liderança da equipa técnica. O Chaves perdeu domingo com o Ribeirão, mantendo mesmo assim a segunda posição na Série A da II Divisão, com os mesmos pontos de Ribeirão, Valdevez e Tirsense, mas as exibições da equipa - que ficou sem Edu Castigo, ontem operado ao malar esquerdo - não têm agradado.

Noticia do “O JOGO

6 de fevereiro de 2008

FOTOS DE SEMPRE

Ponte Romana - 1917

Chaves 2 Moreirense 2

O Chaves deu a sensação de ter o jogo decidido ao marcar dois golos em seis minutos (Carlos Pinto aos 17” e Bruno Madeira aos 23”).
Na segunda parte os minhotos, em dois lances de bola parada, (Quim de canto aos 68” e Cascavel de livre aos 81”) empataram o encontro.
Já perto do final do jogo o Moreirense esteve muito perto de marcar novamente.
Com este resultado o Desportivo de Chaves desceu para o segundo lugar da tabela classificativa (38 pontos) cedendo o comando ao União da Madeira (40 pontos).

4 de fevereiro de 2008

Bebé nasce em ambulância na A-24

A face mais visível do ataque cerrado que Correia de Campos desferiu contra o Serviço Nacional de Saúde e a sua qualidade está à vista de todos. Mulheres a darem à luz pelas estradas de Portugal.

Francisco, assim se chama o bebé, nasceu ao final da tarde do dia 02-02-2008 numa ambulância do INEM na auto-estrada que liga Chaves a Vila Real.
A mãe, que chegou a estar internada no Hospital de Vila Real, acusa o médico de lhe ter dado alta por “não haver camas disponíveis”.
As horas que antecederam o nascimento foram no entanto complicadas. A mãe tendo começado a ter contracções durante a madrugada foi imediatamente transportada para o Hospital de Vila Real onde ficou internada.
Por volta das 10:00 da manhã, João Ferreira, pai da criança recebe, espantado, um telefonema da esposa a dizer-lhe que o médico que entrou de turno ás 08:00 da manhã lhe deu alta.

O médico terá alegado que não havia camas para que a grávida pudesse ficar internada no Centro Hospitalar Vila Real.
Mesmo com dores a esposa de João Ferreira teve de voltar para casa.

Cerca das 19:00 horas, foi levada novamente ao Hospital de Chaves que a encaminhou de novo para Vila Real, tendo o bebé nascido na A24 a cerca de 15 minutos do Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua.
O Francisco acabou por vir ao mudo, durante o vaivém entre Chaves e Vila Real, tendo a parturiente sido assistida por 1 médico e 1 enfermeiro do INEM.

SICPRIMEIRO JORNAL
Edição de 03-02-08 Apresentação de Fernanda de Oliveira Ribeiro

Por tudo isto, João Ferreira e os Flavienses questionam as condições do Hospital de Vila Real como contrapartida ao encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Chaves.

Lembramos que o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz, garantiu que esta instituição estava preparada para receber com "segurança e eficácia" um aumento do número de partos.

Segundo a (ARS), o encerramento do bloco de partos de Chaves ocorreu depois de estarem Garantidas as Condições de acessibilidades e de Serviços Pré-Hospitalares Prometidos.

Com o encerramento do bloco de partos de Chaves, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro passou a dispor apenas um bloco de partos, instalado no Hospital de Vila Real.
O centro hospitalar agrega os hospitais de Vila Real, Chaves, Peso da Régua, e Lamego.

Os Flavienses esperam um esclarecimento da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, para a «Falta de Camas» que existe no Hospital de Vila Real.

Os Flavienses questionam, igualmente, o presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Baptista, se como afirmou à Lusa e em declarações a TSF, a providência cautelar prometida para “logo nos primeiros dias de 2008”, posteriormente adiada para o dia 28 de Janeiro de 2008, já deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, ou se esta promessa não passou de uma “Manobra de Diversão”?


Chaves voltará a ter Policia de Segurança

A Nova POLIS
A Autarquia Flaviense, que mais tarde ou mais cedo vai perder mais um Serviço Publico, decidiu em reunião camarária, tomar novas medidas para fazer face a perda da Esquadra de Trânsito da PSP.

A Autarquia Flaviense promete. A qualidade do serviço prestado à população não vai baixar de nível ou de segurança.
Como sucedeu com o encerramento do bloco de partos e perda da Maternidade, menos de um mês depois, Chaves assistirá à apresentação de uma
nova Super Policia Municipal.
Sem efectivos para realizar o patrulhamento em viaturas, face ao corte no orçamento de estado para a lei das finanças locais, aqui apresento as imagens do dispositivo aprovado para a utilização desta medida.





Apela-se ainda aos Flavienses para não estarem preocupados com a perda de Segurança Publica que se irá fazer sentir em Chaves.
Além de serem criados novos postos de trabalho, vai ser formada uma
Super Policia Municipal que vai usar novas técnicas…






Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves, “é uma boa alternativa. Um concelho que pode dispor de uma Policia Municipal e de uma Esquadra de atendimento torna-se mais seguro”.
A nova Esquadra irá ficar situado num terreno nas imediações do nó da A24 que dá acesso ao centro da cidade e também muito próximo do Hospital Privado e ao Casino de Chaves.


Vai ser financiada pelo Programa Polis de Chaves lançado em Janeiro de 2002, pelo então ministro do Ambiente, José Sócrates, e, por isso mesmo, o social-democrata João Baptista quer que seja o agora primeiro-ministro a inaugura-la.


Enquanto isso, o presidente da Autarquia Flaviense mantém a intenção de interpor uma Providência Cautelar para que a PSP não veja os seus efectivos reduzidos.

30 de janeiro de 2008

Efemérides


Mahatma Gandhi (1869 – 1948)


60.º aniversário do seu assassinato, à queima-roupa em Nova Deli.

Mohandas Karamchand Gandhi, nasceu a 2 de Outubro de 1869, em Kathiawar, estado de Porbunder, na Índia.

Gandhi morre em 30 de janeiro de 1948, assassinado por um hindu.
Lord e Lady Mountbatten, ao lado de um milhão de indianos, comparecem ao funeral.

Parte de suas cinzas foram lançadas às águas sagradas do Rio Jumna.

Churchill costumava chamá-lo de "Faquir despido". Einstein era um de seus maiores admiradores e saudou-o como “Porta-voz da Humanidade”. Martin Luther King inspirou-se nele.

Pensamentos de Mahatma Gandhi

- “A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade”.

- "Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros."

- "Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objectivo, obtém, ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa."

- “Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza”.

- "Se o homem perceber que é desumano obedecer a leis que são injustas, a tirania de nenhum homem o escravizará".


Mohandas Karamchand Gandhi, o conhecido
"Mahatma" (A Grande Alma) estará para sempre, sem
dúvida alguma, por suas palavras e atitudes, entre os
homens que mais enobreceram a raça humana.

22 de janeiro de 2008

Hotel Casino de Chaves

Pouco passava das 16.00 horas do dia 19 de Janeiro, quando Manuel Viola presidente do grupo Solverde, sem pompa nem circunstância, precedeu a abertura ao público do Casino de Chaves, o maior investimento privado feito em Chaves nos últimos tempos.

Com abertura prevista para o Fim de Ano de 2004, este empreendimento esteve em risco de não ser construído em Chaves, devido aos obstáculos postos pela actual vereação da Câmara Municipal de Chaves, quando tomou posse.


O novo Casino de Chaves, está composto por três andares decorados a preceito, onde o “glamour” e grandes vitrais marcam presença em abundância.

Serve de porta de entrada aos clientes um grande hall, onde predominam as cores azuis e preto com esplanada interior, um bar, um jardim e uma fonte luminosa.

Logo no rés-do-chão estão espalhadas as “slot-machines”, ficando reservado o primeiro andar para uma sala mista com máquinas e jogos “bancados”.

O casino dispõe de 322 “slot-machines” e 13 mesas de jogo, nomeadamente duas bancas francesas, três “Black-jack”, quatro “Roletas Americanas”, um “Póquer sem descarte”, um ponto e banca e dois “Poker Texas Hold'em”.

Ao dispor dos frequentadores do casino estão ainda três bares, o "Gran Via", na sala das máquinas, o "Black Tie", na zona dos jogos bancados, e o "Plaza", no hall, podendo neste último desfrutar da mais variada programação musical.

A nova unidade do grupo Solverde conta, no andar inferior, com o restaurante e sala de espectáculos "Península", que vai oferecer uma programação variada, através da exibição de espectáculos diários e da realização de concertos com conceituados artistas nacionais e internacionais.

Esta sala possui uma capacidade para 600 pessoas e está dotada dos mais modernos equipamentos e tecnologias, estando assim apta para acolher quaisquer tipos de concertos e de eventos de natureza musical, cultural ou recreativa, garantindo as melhores condições de conforto.

As novas ligações rodoviárias, a proximidade a Espanha e o facto de os casinos mais próximos da Galiza serem os de La Toja e Corunha foram os aspectos que mais pesaram na decisão da Solverde de investir 40 milhões de euros em Chaves.
O novo casino fica mesmo junto à auto-estrada que liga Chaves a Vila Real e Viseu, a A24, que, por sua vez, se liga à A7, que liga a Guimarães e ao litoral. Com as novas ligações, qualquer cidade do litoral está agora a menos de uma hora de Chaves.
Por outro lado, a Autovia das Rias Baixas e a cidade de Verín ficam a 15 quilómetros de distância e já está a ser construída a nova ligação em auto-estrada que vai ligar aquela rodovia à fronteira de Vila Verde da Raia. As autoridades da Galiza prometem a conclusão das obras ainda durante este ano. De futuro, uma viagem de Orense, onde vivem cerca de 350 mil pessoas, a Chaves far-se-á em pouco mais de 30 minutos.
O mercado espanhol é muito apetecido para a Solverde. Desde logo, porque os espanhóis têm melhor poder de compra que os portugueses.

O novo Casino de Chaves insere-se num empreendimento mais vasto que inclui ainda um hotel de quatro estrelas, em fase de acabamentos.
O Hotel Casino Chaves terá 72 quartos e seis suites, restaurante para 200 pessoas, bar, lojas, seis salas de reunião, “health club”, uma piscina interior e outra exterior, um campo de futebol e outro de squash e circuito de manutenção e Heliporto.

A inauguração oficial acontecerá em 12 de Abril próximo, data com grande simbolismo para a Solverde - em 12 de Abril de 1972 foi criada a empresa e precisamente no mesmo dia e mês, mas de 2002, foi atribuída ao grupo a concessão da exploração da zona de jogo Vidago - Pedras Salgadas.
Nessa data, a Solverde espera, trazer para a inauguração um membro do Governo e organizar um espectáculo com dois gigantes do fado – Carlos do Carmo e Mariza.

Fernando Reis, administrador da Solverde, acredita que o projecto "vai ser um sucesso" e será rentável dentro do prazo de concessão, que é de 25 anos.

De acordo com o contrato de concessão de exploração do Casino, entre o Estado Português e a empresa Solverde, S.A. prevê-se uma contrapartida financeira para a região dos concelhos do Alto Tâmega, sendo 15,1% das receitas brutas, destinadas para investimento no Turismo.

Ver – RTP Noticias

Imagem da Semana

Saída para a Zona Industrial, que Antes de Ser já o Era

Quem sai da cidade de Chaves, para apanhar a Auto-estrada (A 24), encontra este precioso “Placar informativo”.


Ficamos a saber que na “Rotunda”, que vamos encontrar a 900 metros:

1º - Virando á esquerda, podemos apanhar a Auto-estrada (A 24) com destino a Chaves!
Estamos em Chaves. A sair de Chaves. E vamos apanhar a (A 24) com destino a única saída do local donde estamos a sair?

2º - Virando á direita apanhamos a estrada em direcção a “Zona Industrial”!



Só que ao chegar a “Rotunda”, á direita deparamos com um muro e um Pinhal!
Onde está essa anunciada saída para a “Zona Industrial”.

Senhores responsáveis por tão caricato “Placar Informativo”, expliquem-nos melhor esta “Desinformação”.

21 de janeiro de 2008

Autarquia – Te põe uma Bomba

Fogo de artifício estoirou centenas de vidros


Na noite de passagem de ano, a Câmara Municipal de Chaves e a empresa municipal para a área da cultura Chaves Viva, organizaram a tradicional festa de passagem de ano no Largo General Silveira (Largo das Freiras).

À meia-noite, foi lançado o fogo-de-artifício do largo da “Lapa”, mas a festa acabou mal.

O incidente terá ocorrido porque o indivíduo responsável pelo fogo não acautelou a segurança da estrutura de lançamento das “Balonas de tiro”, que devia que estar muito bem presa.

Podia ter sido uma tragédia muito grande.

Algumas “balonas” rebentaram no chão ou a muito baixa altura, causando um violento impacto. Alguns ferros da estrutura de lançamento foram projectados para o café do forte de São Francisco, onde se encontravam várias pessoas

Um tubo de lançamento das “balonas”, foi projectado contra a porta do Centro Social e Paroquial de Chaves que ficou muito afectado, com vários vidros, portas e estruturas de alumínio danificadas.
Foi mesmo aberta uma brecha no tecto e numa casa de banho, que vai obrigar à reestruturação de parte da fachada do edifício.
O Centro Social teve de pedir aos encarregados de educação para não levarem as crianças à escola nos dias seguintes.

A escola Fernão de Magalhães, casas de habitação, automóveis e montras de estabelecimentos comerciais, a centenas de metros de distância do largo da “Lapa”, ficaram danificadas, contabilizando-se, no total, mais de 300 vidros partidos.

Muitas das pessoas que se encontravam junto à fogueira, no “Largo das Freiras”, aperceberam-se com estupefacção do forte impacto, mas não tiveram noção do perigo que correram. Só por milagre ninguém foi atingido.
Segundo se sabe, já não é a primeira vez que o fogo-de-artifício provoca estragos, por ser lançado no centro da cidade, mas os prejuízos nunca tiveram tal dimensão.

A Câmara Municipal e o responsável pelo lançamento do fogo, garantiram que os seguros cobrem os prejuízos materiais.

* Assim de simples se resolve a questão da incúria e irresponsabilidades.

Mas… e se tivessem acontecido danos pessoais ou uma tragedia?

Sucedem-se os casos de incumprimento das regras de segurança.

Neste particular não podemos deixar passar em branco os lamentáveis e sucessivos acidentes ocorridos com “Balonas” (engenhos pirotécnicos de explosão no ar), com mortos e feridos, por vezes devido à falta de experiência, quer de fabrico, quer de utilização.
Ainda recentemente, Agosto de 2007, duas meninas de três e oito anos ficaram feridas, uma delas com gravidade, ao serem atingidas por estilhaços de engenhos pirotécnicos. Uma delas apanhou com os estilhaços na cara, numa mão e nas pernas. Vai precisar de um transplante de pele numa perna, que foi perfurada.

Quanto à utilização de artigos pirotécnicos há regras restritivas, nomeadamente no que respeita às distâncias de segurança e raio de segurança dos espectáculos.

O uso e lançamento de fogo de artifício (Balonas de tiro) carece de autorização prévia da Câmara Municipal que deve acautelar e providenciar para que se cumpram todas as regras de segurança.

Estes lamentáveis casos deverão, a partir daqui, servir de lição.




20 de janeiro de 2008

FOTOS DE HOJE E DE SEMPRE



<<Sendo Imperador César Nerva Trajano Augusto Germânico, Dácico, Pontífice Máximo do Poder Tribunício, Cônsul Cinco Vezes, Pai da Pátria, Os Aquiflavienses Edificaram à sua Custa esta Ponte de Pedra>>

Pelas construções que séculos fora, de um e de outro lado da ponte, se foram encostando às suas paredes, ficaram visíveis apenas 12 arcos

O 1º FLAVIENSE

Tito Flávio Vespasiano

[Titvs Flavivs Vespasianvs]


Nasceu em Falacrinae, próximo à Sabine Reate, actual Rieti em 17 de Novembro do ano 9 d.C. Imperador romano (69 d.C. a 79 d.C.) governou com o nome de. Caesar Vespasianus Augustus.


Foi o fundador da dinastia Flávia, e através de uma enérgica política pôs fim às guerras civis que assolaram Roma após a morte de Nero promovendo a unidade interna do império.


Devido à sua origem humilde e simplicidade, tornou-se muito popular e, em função deste prestígio, o Senado delegou-lhe poderes excepcionais.


Promoveu a estabilidade política e revitalizou a economia imperial por meio de rigorosa reforma tributária, desenvolveu um vasto programa de obras públicas como a restauração do Capitólio e o início (75 d.C.) da construção do Coliseu.


Realizou também reformas militares e concedeu cidadania romana e direitos a várias províncias, com proveito para o tesouro imperial.


No ano 74 d.C., Vespasiano concedeu a “Latium Minus” (ius latii) a toda a Hispânia. Era uma concessão da magnanimidade imperial que atribuía aos magistrados das cidades desse território, a honra da cidadania romana.


Por honraria, Vespasiano atribuiu igualmente o título da família reinante – Flavia, a progressiva civitatis de Aquas, promovendo-a ao autorizado título de Aquae Flaviae.


Deu origem ao nome do Município de «Aquae Flaviae» e ao nome dos seus habitantes «Aquiflavienses».


Flaviense – do Lat. Flaviense – adj. 2 gén. m+f (top Aquis Flaviis+ense).


O título de “Flavia” o terá merecido apenas aquelas populações que usufruíam já de um valor urbano e socio-económico superior, próprio do “populus” ou “civitas”.


O império foi ampliado e as fronteiras fortalecidas e proclamou cônsules e herdeiros seus filhos Tito e Domiciano, que reinariam um após o outro, criando a sucessão hereditária.


Em 24 de Junho de 79, com a idade de 78 anos morre sossegadamente, de morte natural, em Aquae Cutiliae, nas proximidades de Sabine, sua terra natal, um ano antes do término de sua grande obra de engenharia, o Coliseu de Roma.


Com o seu espírito irónico, antes de morrer disse: “Pronto, creio que me estou convertendo em deus!” depois insistiu que o ajudassem a levantar e continuou: “Um imperador deve morrer em pé!” e morreu.



IMP CAESAR VESPASIANVS AVG.

Busto de Vespasiano laureado, para a direita

17 de janeiro de 2008

Objectivos

O Flaviense
Pretende ser um espaço de livre expressão Democrática.
Como tal acolhera, com a mesma fraternidade, os que concordam e do mesmo modo, os que defendem o contrário.
*
Admitirá o direito de resposta, de todos os que se sintam injustiçados.
Os dias que vivemos evidenciam o acentuar de uma crise social em Chaves e no País, que auguram tempos difíceis.

O Centro citadino está Degradado, Envelhecido, Descaracterizado, menos atractivo e competitivo. A Descaracterização urbana levou a destruição do Comércio a Insegurança, a perda de valores ao aumento do vandalismo e criminalidade.
*
A tudo isto juntam-se uma administração Autárquica, Não Flaviense, gerida por clientelas políticas sem capacidade de gestão, sem brilho, rendida a interesses instalados e a lógicas de manutenção do poder. Falida de ideias, de conhecimentos técnicos e da realidade da Cidade Flaviense, que dela se servem como se fosse sua propriedade.

Habituámo-nos a calar, a falar em privado e com todas as reservas, a usar metáforas e eufemismos para nos dirigirmos a verdades incómodas para a classe dirigente.
Agora há que chamar os bois pelos nomes.
Corrupção é Corrupção, leviandade é Leviandade, Incompetência é Incompetência, ladroagem é Ladroagem, perseguição é Perseguição, justiça é Justiça, impunidade é Impunidade.

O Flavienses:
Tem olhos, mas não querem que ele Veja.
Tem ouvidos, mas não querem que ele Ouça.
Tem cabeça, mas não querem que ele Pense.
Tem boca, mas não querem que ele Fale.

Por isso será, muitas vezes, uma voz incómoda de que se honrara.
- Denunciara tudo o que for contra a Identidade da Cidade Flaviense.
- Denunciara tudo o que for contra a Legalidade Democrática.
- Denunciara tudo o que prejudique o Bem-estar e o Desenvolvimento da Comunidade Flaviense.
- Denunciara o Tráfico de Influências e o Clientelismo.

- Detestara os salamaleques dos indivíduos que detêm o poder, seja ele qual for.
Dos Políticos ou Pseudo políticos, não recebera “encomendas”, sugestões de “cautelinhas” e desvelos de “cuidadinhos”, enfrentando os Azuis, Laranjas, Rosas e Vermelhos que o tentem condicionar ou intimidar.

- Não tolerara atitudes revanchistas ou agressivas.

Sempre saberá responder invocando uma coisa singela:
O Exercício da Cidadania, concretizado, aqui, na chamada Liberdade de Expressão e Pensamento.

Este espaço incidira, com alguma frequência, na área da História Flaviense acompanhada com uma constante presença de reproduções fotográficas:
- Antigas da “Aquae Flaviae”, “Cidade Florida”.
- Actuais da “Petrae Flaviae”.

Relatara as descobertas diurnas e nocturnas sobre política, cidadania, história, património histórico, arquitectónico e arqueológico, segurança, cultura humor e desporto.

Ao adoptar estes Objectivos, defino claramente a orientação e objectivos deste “Blog”, que será, acima de tudo, um “Blog” com Observações sobre o que nos Rodeia, pela Justiça, pela Clareza e pela Verdade!

Colabore com este Blog.
Mandem material (fotos, notícias, denuncias, etc.) para o meu E-mail
As melhores serão publicadas aqui, com os créditos devidos para o autor.
*
Saúdo calorosamente todos os “Blogs”, especialmente os Flavienses.